Sobre o acordo trabalhista

Após o lançamento das rifas houve muita especulação e dúvidas sobre o que seria o acordo trabalhista mencionado nas rifas. Devido a essas dúvidas, publicamos abaixo uma breve explicação, com as palavras de André Branco de Araújo (Departamento Jurídico do G.E.Brasil), sobre este acordo trabalhista.

Logo que assumimos a diretoria executiva do GEB em janeiro de 2001, tomamos ciência acerca da calamitosa situação financeira do Clube, em especial em função da enorme quantidade de processos trabalhistas. Todo fim de jogo grande parte (ou toda) a renda era penhorada com o objetivo de saldar as dívidas. A situação era tão desesperadora que não podíamos sequer incluir esta verba como expectativa de receita anual. Além disso, já havia penhora de 60% da renda bruta total, nesta incluídas mensalidades de sócios e conselheiros, venda de painéis publicitários, arrecadação das copas, boutique etc. Em resumo, a situação era insustentável.

Após três anos de negociação conseguimos dar início ao Expediente Interno no qual foram reunidas todas as execuções trabalhistas em tramitação. Conforme disposto no acordo, nos comprometemos a depositar mensalmente valor equivalente a cinqüenta salários mínimos nacionais, hoje no total de R$ 20.750,00.

Como a disponibilidade de recursos sempre foi mínima, mas cientes da importância de cumprirmos o acordado, passamos a depositar o valor devido em alguns meses do ano – de acordo com o que era possível – sendo o valor remanescente "coberto" pela indicação à penhora do valor decorrente do televisionamento do Campeonato Gaúcho. Dessa forma, cabe referir que desde o ano de 2006, inclusive, dispomos de pequena parcela desta verba para o futebol profissional.

O pior já passou, mas continuamos com a necessidade de fazer os depósitos mensais, motivo pelo qual a ajuda de todos é indispensável. A previsão é que a quitação total ocorra durante o primeiro semestre de 2010.

André Branco de Araújo
Departamento Jurídico do Grêmio Esportivo Brasil

Esperamos que com isso tenha se tornado claro a nossa vontade e, acima de tudo, NECESSIDADE de contribuir com esta dívida de gestões anteriores.

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